sexta-feira, 20 de junho de 2008

cotidiano.

Antes de falar sobre o que eu realmente vim falar, preciso fazer uma observação: eu tenho que andar com papel e caneta na bolsa, fato. Das poucas vezes que um texto surge na minha cabeça, bonitinho, do começo ao fim, eu não tenho onte anotar e provavelmente depois não lembro dele. E mesmo se eu lembrar, não vai ser a mesma coisa. Mas isso são firulas, vamos ao que de fato interessa.
(pausa, porque eu não lembro direito como começava o texto)
Todo mundo tem um lugar esquisito e perigoso pelo qual não se deveria passar mas, como nunca lhe aconteceu nada, continua passando e abusando da sorte, sabe-se lá deus porque! Pois então, eu tenho esse lugar. E, mesmo tendo uma opção mais segura, continuo indo pelo lugar esquisito e perigoso, me apoiando no fato de já ter passado por ali inúmeras vezes e nunca ter me acontecido nada. Sempre antes de escolher entre passar pelo lugar esquisito e perigoso ou pelo lugar seguro e recomendável, eu observo os dois pra ver a situação. Adivinha qual o que eu sempre escolho? Pois é. O curioso é que sempre que eu olho pro lugar esquisito e perigoso tem pessoas transitando por ali, carros passado, ou seja, movimento, o que me dá a segurança de ir por ali e o alívio de não ter que andar mais pra ir pelo lugar seguro e recomendável. Mas, de repentemente, quando eu vou chegando perto, noto sempre que todas as pessoas já foram embora, todos os carros já passaram e tem um cara com pinta de marginal vindo na minha direção. Essa vida é mesmo engraçada...

(o texto não ficou como eu queria e tinha pensado ontem, mas é o preço que se paga por não andar com papel e caneta na bolsa.)

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