terça-feira, 15 de julho de 2008

só acredito no semáforo.

Lá ia eu aqui, de novo, falar das minhas dores e amores.
Juro que tentei pensar em flores, só pra mudar um pouco, mas as poucas que haviam murcharam. Não pensem que eu gosto de ser assim, muito pelo contrário. Sinto saudades dos tempos em quem as flores enchiam meu quarto, subiam pelas paredes e se enrrolavam nos meus pés enquanto eu dormia (se bem que eu não tenho idéia de quanto tempo isso faz). Sinto saudades das cores que explodiam à minha frente, quase cegando. Sinto saudade do sorriso sincero e constante (apesar de achar o sorriso constante meio insano). Sinto saudades dos dias de sol. Sinto saudades dos tempos em que eu ainda acreditava no amor (pronto, voltou a ser piegas).
Tava falando ontem com um amigo sobre isso, não é que eu não queira acreditar no amor; acontece que a vida vem provando pra mim, cada vez mais, que isso não existe. Eu posso tá falando a maior besteira do mundo e se alguém ler isso aqui provavelmente vai protestar. Mas cada um fala sobre o que vive e as certezas surgem exatamente dessa vivência. Por enquanto eu "só acredito no semáforo, só acredito no avião, acredito no relógio..." (na parte do coração, ficam as reticências).


(os dedos coçam por postar algo sentimental, mas eu enfio as mãos nos bolsos e mando eles pararem com essa palhaçada!)

Um comentário:

Daniel Carvalho disse...

Amor... amor deixa de ser um sentimento verdadeiro quando a metade desse sonho se torna entregue demais... piegas demais... O amor é pra ser sentido e não expressado com tanta frequência. Apartir do momento que você passa a amar mais a pessoa do que a si mesmo, o amor fica fraco e frágil. E eu admito, é engraçado o fato de que quando você começa a se expressar de verdade, começa a falar a língua do amor, simplesmente, a outra pessoa esquece de retribuir. =p
Vai entender os mistérios da vida né?!

*comentário digno de uma pieguices heim? meu teclado vai pifar com tantas lágrimas! rs