Eu nunca tive tanta necessidade de escrever como agora. Na verdade, tive sim, mas ela vinha acompanhada com a preguiça, que sempre acabava vencendo. Agora é diferente. Minha mente está atulhada de coisa e se eu não der vazão à tudo isso, é capaz até de ela explodir. Preciso vomitar meus pensamentos, úteis e fúteis, enquanto fumo um cigarro atrás do outro. Enquanto tomo o meu café amargo e preto. Enquanto leio Sarte e Bukowski até pegar no sono e esquecer de como minha vida é vazia.
Hoje choveu e eu não devia ter saído de casa. Fez um dia triste e cinza. Devia ter ficado na cama, debaixo das cobertas, batendo um papo sério com a solidão, parceira de mil noites. É complicado estar só, quem está sozinho que o diga...
Vou deixar a poeira baixar essa semana, ver se acontece alguma coisa. Qualquer coisa que me tire dessa inércia, que arranque essa melancolia. E amanhã vai ser outro dia... Se nada acontecer, não me responsabilizo pelos meus atos. Surtarei, fato.
(diabo de ego ferido...)
Nenhum comentário:
Postar um comentário