terça-feira, 28 de outubro de 2008

meu coração vive cheio de amor e deserto.

Mais uma vez, só a cerveja me faz companhia, me ajudando a esquecer a dor e a tristeza.
A praça de alimentação está cheia de gente (alegres, conversando, acompanhadas).
Tenho um palpite sobre o que as pessoas vêem ao olhar pra mim.
As idéias me escapam enquanto a cerveja vai fazendo efeito.
Daqui a pouco a sessão vai começar.
E eu vou pro cinema.
Só.
Entrar na sala.
Só.
Sentar na poltrona.
Só.
Assistir o filme.
Só.
E ir pra casa.
Só.
Sempre só[zinh(o)(a)].


(texto esquecido no caderno, a insônia me fez [re]encontrá-lo)

Nenhum comentário: