terça-feira, 9 de dezembro de 2008

contos de amor rasgados II.

Tem horas que fica tudo preso. Minha garganta dói, meu peito aperta, mas não consigo pôr nada pra fora. Tem horas que eu leio algo que não tem nada a ver, mas desabo e começo a chorar de saudades de você. Estou bebendo desde quinta-feira, pois foi a única maneira que encontrei de suportar tudo isso. Eu amo você, mais do que tudo nessa vida. E o que mais me angustia é o fato de eu nunca ter dito ou ao menos expressado isso quando mais convinha.
E eu me culpo.
E eu sofro.
E eu amo.

Para I., com amor.

(Se eu choro é por causa de você. Se eu deixo os dias passarem assim, é porque perdi a vontade de viver. Alegre ou triste, o que é que vai mudar em mim? Se você ainda quer estar nos dias que já passaram... Não sei, mas sobrou pra mim. Permaneço aqui estático, não vale mesmo a pena não... Levantar e ver.)

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